Crise econômica, trabalho híbrido e tendência do anywhere office impulsionam empresas a buscarem alternativas mais econômicas e flexíveis aos escritórios convencionais
Principal polo financeiro do país, a cidade de São Paulo possui várias regiões que operam como núcleos econômicos, dentre elas a Avenida Paulista, a região do Itaim Bibi, além dos bairros do Brooklin e da Vila Olímpia. Eles se destacam não só pela intensa verticalidade, como também por abrigar sedes de bancos, multinacionais e centros empresariais.
De acordo com estudo realizado pela consultoria imobiliária JLL, os preços dos aluguéis subiram para mais de R$20/m² ao mês no terceiro trimestre do ano passado, representando um crescimento de 7% em relação a 2020. O cenário dos grandes centros empresariais também é afetado pelo o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), referência para o setor imobiliário para reajuste de contratos de aluguel, que acumulou alta de 17,78% entre janeiro e dezembro de 2021.
A alta dos preços dos alugueis e os impactos da pandemia no trabalho e na economia, fizeram com que muitas empresas migrassem para ambientes menores ou para espaços de coworking na busca pela diminuição dos custos com locação, luz, água, internet, telefone, entre outros recursos. Hoje a taxa de vacância da Avenida Faria Lima chega a 14%, e a da região da Berrini, a 30%.
Segundo dados do Censo 2021 da Associação Nacional de Coworkings e Escritórios Virtuais (ANCEV), o setor teve resultados positivos mesmo durante a pandemia, com quase 50% dos coworkings entrevistados obtendo lucro acima ou dentro do esperado, e 30% firmando que pelo menos da metade de seus clientes, antigos ou novos, adotaram ao formato híbrido de trabalho. “Os coworkings se fixaram como uma alternativa para controlar gastos e manter a eficiência operacional dos colaboradores e estabelecer networking, além de oferecerem um ambiente favorável ao bem-estar e no qual é possível diminuir ou crescer o número de posições com agilidade e sem pegadinhas contratuais. Como resultado, 87% dos espaços tiveram um lucro de até R$ 250 mil no último ano”, destaca a diretora da ANCEV, Mari Gradilone.
A possibilidade de manter as equipes alocadas fora dos escritórios convencionais para fugir dos altos preços dos aluguéis, mas mantendo a conexão e a credibilidade que os endereços em regiões privilegiadas oferecem, colabora para impulsionar a prática do anywhere office. A tendência de trabalho que permite realizar as tarefas de qualquer lugar – de casa, do escritório, de um café com internet em outro país ou de um coworking, ou ainda variando entre eles –, muda o foco das empresas da presença física, para a produtividade e a autonomia dos profissionais.
“Com a flexibilização do trabalho, passamos a atender 60% mais clientes entre agosto e setembro de 2021, tanto de maneira física como digital, por meio dos serviços de escritórios virtuais. Hoje, são mais de 1800 clientes conosco, entre fixos e esporádicos, que optam pelas nossas unidades localizadas na Avenida Paulista ou na Avenida Faria Lima”, conta Patrícia Coelho, diretora de Operações do Club Coworking. A empresa é uma das que oferece serviços de escritórios virtuais com endereço comercial e fiscal, atendimento personalizado, administração da correspondência, número exclusivo para contato, além de manter espaços físicos para reuniões e salas privativas e com isolamento acústico na capital paulista.
Um dos novos clientes que chegou ao Club Coworking durante a pandemia foi a agência de turismo HIS. “Antes ficávamos em um escritório de quase 200m² na Rua Itapeva, com um contrato bem complexo e que era renovado por longos períodos. Foi assim, durante a pandemia, que resolvemos mudar para o Club Coworking, pois era uma oportunidade de economizarmos nas despesas e mantermos um endereço físico, já que, pela natureza do nosso trabalho, não poderíamos ficar sem”, comenta a gerente de RH da HIS Turismo, Viviane Suzuki.
Outra vantagem dos coworkings é que, ao evitarem os custos com locações de espaços, infraestrutura e tecnologia, muitas empresas também reforçam seu posicionamento junto à crescente preocupação ambiental e a favor da diminuição das emissões de carbono – uma saída economicamente vantajosa, quando colocada na ponta do lápis, além de positiva do ponto de vista da reputação das marcas que continua a aquecer esse mercado em 2022.
Sobre o Club Coworking
Fundado em 2018, o Club Coworking é uma empresa nacional de escritórios compartilhados que tem como grande diferencial o atendimento humanizado de seus clientes e um trabalho ativo de conexão e network entre as empresas ali alocadas. Com dois endereços em importantes polos de negócios na capital paulista (Avenida Paulista e Avenida Faria Lima), a empresa oferece serviços para uma rede de mais de 4.000 clientes que buscam dinamismo, eficiência e modernidade em seus ambientes profissionais.
Parte do Grupo Virtual Office, presente há mais de 26 anos no segmento, o Club Coworking traz no DNA a excelência em atendimento e ambiente familiar do grupo, além de estar atento às demandas do mercado e dos novos empresários, que vão de startups de tecnologia até empresas de investimento preocupadas em se estabelecer em pontos comerciais de destaque e ampliar networking.
www.clubcoworking.com.br | @clubcoworkingbr
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Fonte e fotos: Suporte Comunicação
Alta dos aluguéis aquece o mercado de coworkings em São Paulo
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