Por Jéssica Ariane
Embora a equidade salarial tenha se tornado lei, o cenário corporativo ainda está longe de ser ideal. A agenda ESG, que destaca ações de responsabilidade ambiental, social e boas práticas de governança, tem ganhado espaço como uma estratégia essencial para as organizações. Nesse contexto, o ‘S’ de social merece especial atenção, pois exerce um papel crucial nos processos internos das empresas, com foco na igualdade de gênero e salarial. E, consequentemente, na sociedade.
Os números reforçam a necessidade de mudança: dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que mulheres que desempenham as mesmas funções que homens recebem, em média, 22% menos. A desigualdade é ainda mais alarmante nos cargos de liderança, em que a diferença salarial chega a 34%. Mesmo com essa diferença diminuindo ano após ano, são necessárias posturas cada vez mais efetivas para que o mundo empresarial seja mais equitativo.
Com a entrada em vigor da Lei 14.611/23, que busca combater as disparidades salariais entre homens e mulheres, os empresários ainda enfrentam dúvidas sobre como atender às principais exigências da norma. A legislação determina a equiparação salarial independentemente de gênero, raça, origem ou etnia, e o descumprimento das regras pode resultar em uma multa equivalente a dez vezes o valor do salário da pessoa colaboradora discriminada.
E o movimento não é passageiro: aderir aos padrões ESG aumenta o interesse de parceiros e investidores, além de representar uma oportunidade para implementar ações sustentáveis a longo prazo, conquistando mais eficiência e credibilidade nas operações. A nova sanção não só promove uma reflexão sobre como o mercado de trabalho ainda precisa avançar em igualdade e diversidade, mas também destaca a importância do setor de Recursos Humanos na transformação dos ambientes corporativos em espaços mais justos para todos os talentos. Além disso, a partir de 2025, as empresas deverão apresentar o Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios duas vezes ao ano, detalhando as remunerações vigentes. Essa exigência torna indispensável que os RHs contem com ferramentas automatizadas e seguras para monitorar e garantir a equidade salarial.
A identificação de discrepâncias salariais entre homens e mulheres em cargos iguais pode ser um processo complexo e suscetível a falhas. No entanto, a tecnologia permite a automação de metodologias que asseguram um gerenciamento de remunerações mais claro, equilibrado e transparente.
As empresas que não se adaptarem à nova lei, além de enfrentarem problemas legais, correm o risco de prejudicar sua reputação, dificultando a atração e retenção de talentos. Normalmente, informações sobre salários ficam restritas aos gestores de departamento e ao RH, limitando a visibilidade da diretoria sobre como a divisão salarial está sendo realizada. Com a implementação da tecnologia, é possível obter uma visão mais ampla da situação organizacional, permitindo identificar se todos os colaboradores plenos estão inseridos na mesma faixa salarial, independentemente de setor ou gênero.
O sistema permite que os líderes identifiquem padrões e tendências nos dados de remuneração, além de oferecer armazenamento centralizado de informações sobre os colaboradores, como histórico de desempenho e qualificações. Com acesso rápido e facilitado a esses dados, os gestores conseguem tomar decisões mais precisas e justas em relação à distribuição salarial.
Investir em um sistema automatizado vai além de uma análise eficiente na distribuição de salários. Os benefícios incluem retenção de talentos, praticidade e economia de tempo para a equipe de RH, centralização das informações dos colaboradores, equilíbrio interno, competitividade com o mercado e agilidade na exportação de dados quando necessário. As vantagens de integrar a tecnologia ao dia a dia corporativo são incontáveis. Arrisco dizer que ignorar esse movimento é assinar uma sentença de insucesso.
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Autora: Jéssica Ariane, Head of Products Talent Management na Senior Sistemas
Foto e fonte: Central Press
Embora a equidade salarial tenha se tornado lei, o cenário corporativo ainda está longe de ser ideal. A agenda ESG, que destaca ações de responsabilidade ambiental, social e boas práticas de governança, tem ganhado espaço como uma estratégia essencial para as organizações. Nesse contexto, o ‘S’ de social merece especial atenção, pois exerce um papel crucial nos processos internos das empresas, com foco na igualdade de gênero e salarial. E, consequentemente, na sociedade.
Os números reforçam a necessidade de mudança: dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que mulheres que desempenham as mesmas funções que homens recebem, em média, 22% menos. A desigualdade é ainda mais alarmante nos cargos de liderança, em que a diferença salarial chega a 34%. Mesmo com essa diferença diminuindo ano após ano, são necessárias posturas cada vez mais efetivas para que o mundo empresarial seja mais equitativo.
Com a entrada em vigor da Lei 14.611/23, que busca combater as disparidades salariais entre homens e mulheres, os empresários ainda enfrentam dúvidas sobre como atender às principais exigências da norma. A legislação determina a equiparação salarial independentemente de gênero, raça, origem ou etnia, e o descumprimento das regras pode resultar em uma multa equivalente a dez vezes o valor do salário da pessoa colaboradora discriminada.
E o movimento não é passageiro: aderir aos padrões ESG aumenta o interesse de parceiros e investidores, além de representar uma oportunidade para implementar ações sustentáveis a longo prazo, conquistando mais eficiência e credibilidade nas operações. A nova sanção não só promove uma reflexão sobre como o mercado de trabalho ainda precisa avançar em igualdade e diversidade, mas também destaca a importância do setor de Recursos Humanos na transformação dos ambientes corporativos em espaços mais justos para todos os talentos. Além disso, a partir de 2025, as empresas deverão apresentar o Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios duas vezes ao ano, detalhando as remunerações vigentes. Essa exigência torna indispensável que os RHs contem com ferramentas automatizadas e seguras para monitorar e garantir a equidade salarial.
A identificação de discrepâncias salariais entre homens e mulheres em cargos iguais pode ser um processo complexo e suscetível a falhas. No entanto, a tecnologia permite a automação de metodologias que asseguram um gerenciamento de remunerações mais claro, equilibrado e transparente.
As empresas que não se adaptarem à nova lei, além de enfrentarem problemas legais, correm o risco de prejudicar sua reputação, dificultando a atração e retenção de talentos. Normalmente, informações sobre salários ficam restritas aos gestores de departamento e ao RH, limitando a visibilidade da diretoria sobre como a divisão salarial está sendo realizada. Com a implementação da tecnologia, é possível obter uma visão mais ampla da situação organizacional, permitindo identificar se todos os colaboradores plenos estão inseridos na mesma faixa salarial, independentemente de setor ou gênero.
O sistema permite que os líderes identifiquem padrões e tendências nos dados de remuneração, além de oferecer armazenamento centralizado de informações sobre os colaboradores, como histórico de desempenho e qualificações. Com acesso rápido e facilitado a esses dados, os gestores conseguem tomar decisões mais precisas e justas em relação à distribuição salarial.
Investir em um sistema automatizado vai além de uma análise eficiente na distribuição de salários. Os benefícios incluem retenção de talentos, praticidade e economia de tempo para a equipe de RH, centralização das informações dos colaboradores, equilíbrio interno, competitividade com o mercado e agilidade na exportação de dados quando necessário. As vantagens de integrar a tecnologia ao dia a dia corporativo são incontáveis. Arrisco dizer que ignorar esse movimento é assinar uma sentença de insucesso.
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Autora: Jéssica Ariane, Head of Products Talent Management na Senior Sistemas
Foto e fonte: Central Press
Tecnologia como aliada na busca pela igualdade salarial entre gêneros
Reviewed by Empresas S/A
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11:51
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