Você sabia que entre 2019 e 2020 a Síndrome de Burnout atingiu cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros?

   

A síndrome foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) e entra a vigor a partir de 2022  

Com o advento da tecnologia, que está cada vez mais avançada, com a inteligência artificial e robôs, as pessoas, teoricamente, deveriam ter mais tempo para se dedicarem às habilidades humanas.

A evolução nos hábitos de consumo também deveria nos levar a uma rotina mais leve e saudável, com mais espaço para o ócio, que também é importante para a nossa mente, não é mesmo? Porém, não é o que se tem visto.

Cada vez mais pessoas são afetadas por pela Síndrome de Burnout ou esgotamento pelo trabalho. Para se ter uma ideia de quão importante é esse tema, a síndrome foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). O termo explica a fadiga e o estresse que as pessoas sentem quando estão sobrecarregadas ou perdem a motivação no trabalho. A lista, que é utilizada para estabelecer tendências e estatísticas de saúde, é baseada nas conclusões de especialistas. A decisão foi tomada pelos membros da OMS, que estão reunidos em Genebra, na Suíça, para uma assembleia mundial. A inclusão entra em vigor a partir de janeiro de 2022.

Para dar luz a esse assunto, psicólogos de Uberlândia, Minas Gerais, criaram, em 2014, o Janeiro Branco, que tem por finalidade convidar a sociedade para refletir sobre as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), depende do bem-estar físico e social e o conceito vai além da ausência de doenças.

Um fator que reforça ainda mais a importância da discussão em torno desse tema é o cenário da pandemia, que elevou o número de brasileiros que desenvolveram doenças relacionadas à má qualidade de saúde mental, como depressão, ansiedade, síndrome de burnout, entre outras, ocasionadas por diversas razões: desde a incerteza da estabilidade no trabalho, medo de contrair o coronavírus até as preocupações em conseguir conciliar tudo ao mesmo tempo, como vida profissional e pessoal.

Nesse sentido, os líderes das organizações tem um papel importante na promoção do bem-estar da força de trabalho em saúde. Nesse momento de estresse, que gera adoecimento dos colaboradores, os gestores tem um papel fundamental para minimizar os impactos da pandemia em sua equipe.

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Fonte: Grupo Image

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay