Por Finn Faldi
O número de golpes de suporte técnico online tem aumentado em todo o mundo desde boa parte da década passada por conta de hackers que, em busca de novas formas de enganar os consumidores, oferecem acesso remoto a seus computadores com o único objetivo de roubar informações. Tais fraudes, testadas e comprovadas - e que têm por base uma sofisticada engenharia social alimentada com informações detalhadas -, são tão requintadas que podem enganar até o mais experiente e cético dos usuários.
Só em 2017 cerca de 2,7 milhões de norte-americanos relataram alguma forma de golpe online para a Federal Trade Commission, única agência federal dos Estados Unidos de proteção ao consumidor e competitividade em amplos setores da economia. E, certamente, uma infinidade de outros cidadãos deixaram de reportar denúncias por constrangimento ou desgastes causados por tais experiências.
Basicamente, o que todas as fraudes online e por e-mail tem em comum o modus operandi do golpista, que tenta passar-se por alguém ou por alguma instituição confiável e de alta reputação. Eles tentam capitalizar os valores e as normas culturais de confiança, cortesia e profissionalismo da vítima para chamar a atenção. Geralmente, eles apelam para as emoções da vítima sobre o medo de perder algo, como um serviço valioso, ou para o oportunismo do ouvinte em obter vantagem de alguma forma.
Hoje, as tais chamadas fraudes de phishing envolvem sempre alguém fingindo ser de uma empresa que a vítima conhece, confia ou faz negócios, como Apple, Microsoft ou Amazon, por exemplo. O hacker normalmente envia um texto ou e-mail informando algum problema com a conta do usuário ou em uma entrega ou reembolso, ou ainda algum outro problema plausível. O usuário é, então, direcionado para um link que solicita a confirmação de dados da conta para evitar seu cancelamento ou ações legais cabíveis.
O interessante é que phishers quase nunca têm o nome de usuário e a senha da vítima. Se assim fosse, não teriam de se preocupar com a elaboração de estratagemas e planos mirabolantes para enganar e obter acesso a computadores de terceiros. Ao contrário: como não tem ideia sobre tais informações, alegam que a questão é de grande urgência, traindo a boa-fé do ouvinte para obtenção de dados, imagens, arquivos de texto e até dinheiro.
Uma forma particularmente prejudicial de trapaça não envolve o uso de e-mails. A fraude pode começar com um telefonema de alguém fingindo ser o helpdesk ou pertencer ao staff da empresa de serviços de TI e que necessita dos dados do usuário para acessar remotamente o computador para correções ou atualizações. É comum dizer ao usuário, “tudo que você precisa fazer é baixar o patch de manutenção que vou enviar e nós cuidaremos do resto”. Pronto! É peixe na rede.
Dicas de segurança: deixando o phishing pra trás
Com tanta 'pesca tóxica', uma dieta de baixo ‘phish’ é boa para você e seu negócio. Cedo ou tarde, todo mundo pode receber uma chamada de telefone ou um e-mail enganoso. Por isso, pra dar certo, a dieta requer consciência, educação e disciplina. A lógica é simples: se todos os golpes de phishing exigem que o destinatário abra ou clique em algo malicioso é necessário educar a si mesmo e a seus funcionários sobre como reconhecer, evitar e relatar tentativas de phishing. Vigilância e ceticismo online são os mantras da vida digital.
⇨ Muitas mensagens de phishing compartilham certos elementos em comum. Um dos mais frequentes é o senso de urgência que diz ao destinatário que ele precisa fazer algo imediatamente -seja para enviar dinheiro, verificar informações ou atualizar o número do cartão de crédito no arquivo. É uma bandeira vermelha! Bancos, agências governamentais e a maioria das organizações empresariais ainda utilizam serviços tradicionais de Correio para coletar informações, fundos e dados pessoais.
⇨Muitos golpes se originam no exterior, principalmente de países onde o inglês não é a língua nativa. Com isso em mente, fique esperto se o e-mail tiver frases estranhas, termos arcaicos ou palavras incorretas. Um e-mail ou site profissionalmente escrito e proveniente de uma organização confiável jamais usaria tal tipo de linguagem ou cometeria tantos erros. É mais uma bandeira vermelha para a coleção.
Vale ainda lembrar que, para treinar funcionários, o pessoal de TI pode enviar e-mails falsos de "phishing" periodicamente a fim de identificar membros da equipe vulneráveis que possam se beneficiar de mais orientações. As equipes de TI podem realmente ensinar os usuários a reconhecer mensagens maliciosas. Ainda assim, os golpes continuarão a evoluir enquanto os esforços contínuos de educação e conscientização, juntamente com a notificação imediata de e-mails suspeitos, não sejam práticas essenciais para manter a linha de defesa. Nesse sentido, é primordial alertar os executivos e funcionários da empresa a ter extrema cautela em caso de suspeição de e-mails enganosos. A colaboração pode ser uma faca de dois gumes, mas, usando a defesa adequada, o usuário pode realmente assumir o controle em situações de risco.
O TeamViewer fornece uma plataforma de conectividade remota que permite a clientes e usuários aumentar a eficiência de processos, reduzindo ou até mesmo substituindo a presença no local e a intervenção manual de especialistas – o que, por sua vez, melhora a qualidade do produto e do serviço e promove produtividade e colaboração. As soluções TeamViewer atendem às melhores práticas do setor para criptografia e autenticação e alimentadas por centros de dados de última geração compatíveis com a ISO 27001 e que alavancam conexões obsoletas de operadoras redundantes e fontes de alimentação redundantes.
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Autor: Finn Faldi é Presidente da TeamViewer Américas desde janeiro de 2018, sendo responsável pelo marketing, vendas, parcerias de canais, suporte ao cliente, recursos humanos e operações nas Américas do Norte, Central e do Sul. Empreendedor, mentor e líder comprovado na indústria de tecnologia, Faldi é Bacharel em Finanças e Gestão pela Universidade da Pensilvânia (EUA) e MBA pela Pepperdine University.
Fonte e foto: Assessoria de Imprensa TeamViewer Brasil
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Imagem: Jan Alexander por Pixabay
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Segurança em primeiro lugar: a faca de dois gumes da conectividade remota
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