Vamos imaginar uma marca que acaba de nascer, ainda imatura, mas com ótimas ideias. Engajada em seu segmento, vem conquistando bons resultados em pouco tempo, porém, com a mesma intensidade que ocupou destaque, ela desaparece, some das timelines e passa a não pertencer mais à consciência coletiva diária das pessoas.
Há quem faça terrorismo com os algoritmos comerciais do Facebook. Há quem defenda a produção de um bom conteúdo e os menos conservadores se resguardam na ideia monetizadora de uma empresa em ascensão, afinal: rede social não é filantropia!
A verdade é que audiência, reputação, imagem e resultados são palavras que assombram no universo digital. E, hoje, a deficiência de compartilhamento de informações e feedback por parte de seguidores de uma marca, na rede, podem ameaçar as necessidades de pertencimento dela. Além disso, surge um sentimento de imponência e de esquecimento que pode rondar os produtores de conteúdo.
Vemos na Psicologia da Comunicação que a necessidade de pertencimento é muito forte no ser humano, e, quando nos remetemos ao universo das marcas, isso se estende dentro das plataformas digitais. Reflexo disso é o aumento exponencial de investimento para se alcançar com totalidade o público que já é seu em uma página. Por exemplo: hoje você paga para ter fans e paga para alcançá-los. Mas, calma, eu já não paguei por eles antes? Essa é a vida, amigos!
Uma das mais importantes evoluções que deve acontecer é a diminuição dessa dependência da sensação de pertencimento fixada em algo externo, pois a marca deve criar relacionamento em diversas plataformas. Por trás de tudo isso, o profissional deve entender que priorizar uma única rede e não construir uma comunicação integrada são seus principais erros.
O que as pessoas esperam de uma marca nada mais é do que relacionamento. Na verdade, são elas que mais necessitam desse sentimento de pertencimento. Dessa forma, por meio de uma ação humanizada, que traga um sentimento como esse, seu negócio será um sucesso e você obterá o tão sonhado engajamento com seu conteúdo. Ou seja, fazer do seu cliente o herói da sua história é apenas o início de um bom resultado positivo.
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Autor: Jayme Diogo - Professor do curso de curta duração “Facebook Marketing e Estratégias de Mídias Digitais” do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), www.ipog.edu.br. Publicitário responsável pela gestão das redes sociais em instituição de ensino superior de renome nacional, tem MBA em Comunicação Empresarial e Mídias Digitais
Fonte e foto: Assessoria de Imprensa IPOG
Imagem: https://www.enisa.europa.eu/media/news-items/focus-article-nis-summer-school/image
Como as marcas estão lidando com a falta de pertencimento na internet?
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