Nos últimos cinco anos, o mercado de tecnologias de negócios sociais cresceu cerca de 60%. Consequentemente, transformou a maneira como trabalhamos e promete ser a maior revolução tecnológica no mundo dos negócios desde o advento do e-mail.
Quanto tempo é desperdiçado na leitura de e-mails, telefonemas, em busca infrutífera por informações de várias maneiras? Existem muitas estatísticas que mostram que os profissionais - principalmente os chamados "trabalhadores do conhecimento" - gastam metade do seu tempo para ler e-mails e nos telefonemas.
Reduzir o tempo, que é escasso, e investir em atividades mais estratégicas é um dos desafios da gestão empresarial atual. Mas seria o e-mail, uma ferramenta de comunicação criado há 40 anos, a solução para conseguir uma comunicação eficiente entre os profissionais? Definitivamente, a solução de hoje tem que ser em uma tecnologia que oferece as vantagens corporativas mundiais da viralização, colaboração e compartilhamento de conhecimento, três conceitos que são fundamentais para o cotidiano dos profissionais na atualidade. O fato é que os negócios sociais prometem fazer uma revolução no mundo corporativo.
Quando falamos de tecnologias sociais podemos distinguir duas áreas: mídias sociais e os negócios sociais. Ambos são baseados no princípio da lógica mas envolvem públicos diferentes.
A mídia social é uma tecnologia usada principalmente pelas áreas de marketing e vendas para gerar consciência de marca junto aos consumidores. Se um executivo de marketing está interessado em atingir um grande número de pessoas ou potenciais clientes cria uma fan-page, mas se estiver interessado em se conectar individualmente com prospects uma opção é um site, como o Linkedin.
Já o foco dos negócios sociais é gerar valor para toda a empresa, ajudar os funcionários a serem mais produtivos e colaborativos, a terem idéias criativas. Ou seja, ajuda a equipe de vendas a inovar e aperfeiçoar os produtos, reforça o treinamento e a eficácia dos profissionais. A empresa tende a ser mais produtiva por meio de tecnologias que são usadas de forma mais eficiente do que o e-mail em diversas frentes, para se comunicar, colaborar e capitalizar os benefícios. A última tecnologia desenvolvida para ajudar os clientes, funcionários e parceiros para se comunicar foi o e-mail, inventado em 1971. Ferramentas de negócios sociais vêm para transformar essa realidade.
Estamos passando por uma mudança na forma como as empresas se conectam e conseguem uma colaboração mais dinâmica entre as equipes, que estão cada vez mais descentralizadas, diversificadas e dinâmicas.
A adoção do termo "social" no mundo dos negócios é um fenômeno que transcende as culturas e países. As empresas passaram a incorporar uma força de trabalho jovem que cresce no mundo do Facebook, Twitter, Instagram, SMS e MMS. Independentemente do país, as novas equipes estão muito mais confortáveis com as tecnologias sociais que têm sido utilizados na sua vida privada durante anos.
Mas a incorporação deste conceito é apenas o primeiro passo, e representa uma pequena contribuição para a obtenção do valor de uma plataforma de negócios social. Não o suficiente para medir a quantidade de contas de usuário criadas. É preciso olhar para o valor de negócios gerados pela mudança na forma como trabalhamos.
Por exemplo, é muito interessante ver e avaliar como a ferramenta combina componentes que estimulam o uso de um sistema de pontos e notas, que identifica “socialmente” os líderes e especialistas da comunidade.
O negócio social altera substancialmente a forma como trabalhamos. Considere a rede de uma empresa de telefonia móvel que tem muitas chamadas para consultas específicas em determinados computadores. Muitas vezes, representantes de serviço não são capazes de responder e costuma ser mais fácil encontrá-los por meio da comunidade. Lá, você pode encontrar uma fanpage de determinado modelo com mais informação do que um serviço técnico representante da empresa de celular, que provavelmente tem menos informações sobre a experiência do usuário.
As plataformas de negócios sociais dão à comunidade acesso completo aos contatos da empresa e experiências em um só lugar; encurtam tempos, distâncias e diluem as desvantagens de diferenças de fuso horário. Resumindo, diminuem o tempo para obter uma resposta . Integram funcionários de diferentes países na mesma cultura e de forma transparente. Assim, é possível se comunicar com pessoas com as quais não tínhamos acesso, criando relacionamentos e um novo mecanismo para trabalhar.
Vale citar dois casos de marcas de sucesso que implementaram SB como forma de obter valor por estarem comprometidas com a inovação. À Avon aumentou de 5 a 10% a produtividade dos vendedores que interagem com a comunidade por meio desta plataforma. Com esta interface, a empresa informou sua força de vendas sobre novas campanhas, novos produtos, entre outros assuntos corporativos. Em outro caso, a Nike começou a trabalhar com ferramentas de negócios sociais e obteve melhorias substanciais no desempenho de campanhas de marketing implementadas globalmente.
Aplicações de Social Business irão transformar radicalmente a forma como as empresas atualmente trabalham com a mesma intensidade que causou a mudança com a chegada do e-mail há 40 anos.
O e-mail foi uma grande mudança cultural. Tem sido muito útil, muito produtivo, mas chegou ao seu limite. Antes, se fazia uma pergunta via e-mail para 20 contatos próximos, agora se faz para a comunidade; antes compartilhava-se um artigo interessante com quatro ou cinco pessoas.
As principais empresas já usam SB como um centralizador para conectar outros sistemas, como Salesforce, Sharepoint e Outlook ou para substituir a velha intranet ou sistemas baseados em e-mail. Num futuro próximo, vamos ver essas ferramentas comunitárias integradas aos workflows estruturados, combinadas com sistemas cada vez mais transacionais para promover as atividades de rotina, como a aprovação de um pedido de compra.
As oportunidades são enormes, especialmente para empresas de consumo, farmacêutica, ou aquelas que não têm uma vínculo claro de interação com os usuários. Também para as empresas que incentivam o home-office, ou que têm uma força de trabalho geograficamente dispersa. Ferramentas de negócios sociais cada vez mais irão ajudar os funcionários a serem mais produtivos, para liberá-los para ter melhores idéias e, assim, poderem colaborar mais com o crescimento da organização.
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Autor: Santiago de Urquiza é Diretor do Grupo ASSA
Sobre o Grupo ASSA
O Grupo ASSA é a companhia latino-americana líder em Business Process Transformation (BPT), que trabalha junto a empresas líderes mundiais e da América Latina para ajudá-las a alcançar suas aspirações de negócios regionais e globais. A cultura empresarial e a abordagem diferenciada do Grupo ASSA proveem de atrair talentos das principais cidades do continente.
Nosso enfoque de BPT muda não apenas a tecnologia, mas, também, a companhia e as pessoas que a utilizam, gerando valor mensurável para as empresas. Nosso modelo de gestão do “Ciclo de Vida Completo” de Transformação garante que cada detalhe seja contemplado.
O Grupo ASSA é parceiro regional da SAP e da Oracle, e é reconhecida como especialista na prática de Oracle-JDEdwards, a nível mundial. Atualmente, a companhia está expandindo sua parceria com a Microsoft na América Latina, e ao mesmo tempo incorporando novos Parceiros em tecnologias digitais, como o Jive e Saleforce.com, entre outros.
Seus 20 anos de experiência geraram profundo conhecimento e track record em projetos bem sucedidos em 5 mercados verticais: Bens de Consumo e Manufatura; Retail; Recursos Naturais e Química; Bancos e Serviços Financeiros; e Farma e Serviços médicos.
Fundada em 1992, a companhia conta, atualmente, com mais de 1.400 consultores e oito escritórios distribuídos na Argentina, Brasil, Chile, México e Estados Unidos, atendendo operações de clientes em mais de 30 países.
Fonte: CNC | Consultoria Nacional de Comunicação
Como o Social Business pode decretar o fim do e-mail
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