Crianças e jovens que têm aula de educação financeira na escola melhoram significativamente a qualidade do seu “letramento financeiro”, tendem a pensar mais no futuro e aumentam a intenção de poupar. Estas foram, em linhas gerais, as conclusões a que chegaram os especialistas do Banco Mundial, encarregados de fazer a avaliação do impacto do projeto-piloto de ensino de educação financeira nas escolas brasileiras, divulgada nos dias 11 e 12 de maio em um workshop realizado na BMF/BOVESPA.
Implantada em 450 escolas de cinco estados do país, a iniciativa contempla cerca de 26 mil alunos do ensino médio de seis estados (SP, RJ, CE, DF, TO, MG). Os jovens que participam do estudo receberam aulas de educação financeira durante três semestres, e já passaram por duas rodadas de avaliação que visam medir os efeitos do aprendizado em termos de conhecimento teórico, atitudes e comportamentos.
Embora preliminares, os resultados obtidos na experiência da ENEF reforçam a importância das ações de educação financeira nas escolas e apontam para a necessidade de que mais crianças e jovens sejam educados financeiramente para construírem a chamada sustentabilidade financeira. Tais conclusões estão em linha com os avanços obtidos pela DSOP Educação Financeira que, desde 2009 tem levado o seu Programa DSOP de Educação Financeira para o Ensino Básico a escolas públicas e privadas de todo o pais, estando atualmente presente em mais de 150 escolas.
"Ficamos muito felizes com os resultados alcançados pela ENEF, resultados que nós temos confirmado na prática, já que pela nossa experiência, além de melhorar o conhecimento teórico sobre o tema, nosso programa possibilita que alunos, famílias e escolas mudem a sua relação com o dinheiro e tomem atitudes efetivas para construir a sua sustentabilidade financeira. Pois as escolas que adotaram a Metodologia DSOP de educação financeira em suas grades curriculares já estão indo além: relatam não apenas benefícios para os alunos, que aos poucos realmente apresentam mudanças no comportamento financeiro, mas também impactos na vida dos próprios pais, que são positivamente influenciados, já que o material didático contempla atividades que envolvem a família”, afirma Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.
Ele acrescenta que os efeitos positivos também podem ser observados em relação aos professores que têm sido diretamente beneficiados com o aprendizado e passam a ter mais controle de seus orçamentos e a melhorar sua autonomia financeira, uma vez que recebem capacitação antes de trabalhar com o tema; e às escolas que, além de se diferenciar no mercado por oferecer a seus clientes um componente indispensável na educação moderna, apresentam sinais de redução no nível de inadimplência ao ajudar os pais a lidar melhor com seus orçamentos domésticos.
A experiência das escolas
Implementar o ensino de uma metodologia nova exige empenho por parte da escola, ainda mais quando o objetivo é beneficiar também os professores e a família do aluno. Foi o que fez o Colégio de Orientação e Estudos Integrados (Coesi), de Aracaju (SE). O colégio conheceu a Metodologia DSOP no congresso Saber em 2009. Convencida de que o material estava de acordo com as atuais tendências pedagógicas, a direção adotou a Coleção DSOP no ano de 2011 nos ciclos de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Segundo Carla Eugênia Nunes Brito, diretora pedagógica, a aceitação dos pais foi imediata. “Os pais entenderam a proposta da escola de formar jovens com saúde financeira. E os alunos adoraram as aulas porque são bastante estimulantes. A princípio, as aulas eram quinzenais, mas devido ao sucesso da metodologia, tivemos que adaptar o conteúdo para as aulas serem semanais”, diz Brito.
Brito ressalta a importância de um professor motivado e criativo para abraçar a proposta a Metodologia DSOP. “Nossos professores são empenhados, estudam e pesquisam bastante para levar para sala de aula vídeos e dinâmicas que enriquecem ainda mais essa metodologia inovadora”, diz. A expectativa do Coesi é ter 100% do seu quadro de professores educados financeiramente. “Como o passar dos meses nossos professores foram conhecendo mais e mais a metodologia e estão a cada dia aprimorando seus conhecimentos, aplicando em suas vidas. Com isso estão conseguindo se livrar do câncer que é o endividamento e passam a ser exemplos de pessoas bem resolvidas financeiramente”, completa Brito.
No Colégio Santa Marina, da cidade de São Paulo, que adotou o Programa DSOP de Educação Financeira no segundo semestre de 2011, e aplica o conteúdo da coleção didática a 445 aluno do Ensino Infantil e Fundamental I, a decisão de implantar o conteúdo foi acertada. “Acreditamos que é um diferencial para a nossa escola, além de contribuirmos para a formação de conscientização financeira de nossos alunos, fazemos com que eles compartilhem esse novo olhar com a família”, diz Paulo Sergio Gaspar, diretor do Colégio Santa Marina.
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Fonte: Jornalista: Paulo Fabrício Ucelli - DSOP Educação Financeira - Assessoria de Imprensa
Home Page: www.dsop.com.br
ENEF reafirma a importância da educação financeira para estudantes
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