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Engenharia Clínica desponta como nova opção profissional

Existem atualmente no Brasil cerca 220 mil leitos distribuídos em mais de oito mil hospitais. Somente na Capital paulista estão concentrados cerca de 25% dos estabelecimentos de saúde (hospitais, clínicas e consultórios). Em comum todos eles apresentam a mesma necessidade: adequação de tecnologias e infraestrutura.

Arquitetos, técnicos, engenheiros, médicos... Cada profissional responde por uma demanda distinta dentro deste universo. Mas como compatibilizar as necessidades e encontrar soluções efetivas para suprir as carências do setor?

O Engenheiro Clínico é o profissional que reúne as competências necessárias para tal desafio. Novidade no campo profissional, a ocupação já surge como uma grande demanda a ser atendida.

Ainda que a prioridade total no mercado de trabalho fosse formar engenheiros clínicos seriam necessários cerca de 20 anos para suprir a carência por mão de obra especializada. Para chegar ao número é necessário considerar a formação de 400 engenheiros clínicos por ano. O que na prática não acontece, pois a Engenharia Clínica é reconhecida apenas como uma especialidade dentro da Engenharia Biomédica.

Atualmente existem no Brasil pouco mais de 300 profissionais na área. Deste contingente apenas 6% atua efetivamente em hospitais. Com isso a carência constatada é de mais de mil profissionais para atuar no mercado nacional.

Em uma avaliação simplificada é possível constatar o potencial promissor da área. Um hospital de média complexidade, com cerca de 400 leitos, consome uma verba de cerca de R$ 100 milhões para se construído. Para equipá-lo são necessários mais cerca de R$ 40 milhões. Ou seja, é preciso contar com mão de obra preparada para gerenciar as verbas obtendo melhor relação custo X benefício.

O que faz um engenheiro clínico?

Cabe ao profissional responder pela profissionalização da gestão de equipamentos e recursos físicos em ambientes de saúde. Em suma, o engenheiro clínico precisa cuidar da compatibilização de tecnologias, da especificação técnica, da análise e aquisição de tecnologias, inventário e coordenação de programas de manutenção, além de preparar os profissionais das equipes clínica e técnica para desempenhar todas as funções relacionadas aos equipamentos de saúde com total segurança.

Além disso, o profissional faz a análise crítica de contratos dos clientes com prestadores de serviço auxiliando em revisões e negociações, além de atuar no gerenciamento de risco, desativação de equipamentos de saúde e planos de gestão de equipamentos.

Gestão da infraestrutura (projetos e elaboração de memorial descritivo de obras), gerenciamento de obras, orçamentação, compatibilização de infraestrutura e comissionamento de obra compõem o escopo de atuação do profissional da área.

Autor: Rodolfo More, diretor da Engebio. Em operação desde 2004, a Engebio - www.engebio.eng.br – oferece soluções para aprimorar, otimizar recursos e viabilizar a implantação de novas tecnologias em hospitais e clínicas. Com total expertise, a empresa assume a gerência sobre todas as atividades ligadas à engenharia clínica em suas mais diversas aplicações.
Fonte: C+C Comunicação - Assessoria de Imprensa da Engebio
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