Sempre digo que o ditado “dinheiro não traz felicidade” está equivocado. Mas, pelo que a ironia do senso comum apregoa, realmente, o dinheiro não a traz, não a compra e não é capaz mandar entregar em domicílio nenhuma porção de felicidade.
Em minha opinião, para corrigirmos a expressão e realmente explicarmos o sentimento comum da sociedade moderna, dependente do dinheiro, deveríamos dizer: “Não é o dinheiro que traz felicidade, mas sim a falta dele que traz TRISTEZA”. E quão triste é viver sem dinheiro.
Um surrado e-mail, passado naquelas correntes que disseminam azar pela rede caso o receptor não remeta a mais cinco, 10 ou mais pessoas no espaço máximo de 15 minutos, diz que o dinheiro pode comprar o colchão, mas não o sono; o sexo, mas não o amor; a comida, mas não o alimento; o livro, mas não a sabedoria; o atendimento médico, mas não a saúde; e por aí vai.
Tudo isso é verdade e só reforça a necessidade da correção que proponho ao ditado. Veja o irrefutável caso da saúde. Tendo como premissa que o dinheiro compra atendimento médico e hospitalar, mas não a saúde. Uma pessoa com recursos disponíveis pode optar pelo atendimento em um hospital como o Sírio Libanês. Já uma pessoa sem um plano adequado ou condições financeira mínimas precisa depender exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).
O mesmo acontece com pessoas de baixa renda que não conseguem garantir um teto e um prato de comida para toda a família. Não é possível ser plenamente feliz quando as dificuldades financeiras não permitem atender às nossas necessidades básicas.
Em Teresópolis-RJ e anos antes em Blumenau-SC, as chuvas fizeram muitas vítimas, dos mais diferentes níveis e classes sociais. No entanto, enquanto as famílias com mais condições financeiras já conseguiram se restabelecer, os mais carentes ainda dependem dos benefícios das esferas governamentais, das doações e ainda moram em abrigos.
Em um vídeo muito interessante disponível no YouTube, o médico Hans Rosling mostra a história do desenvolvimento social do planeta nos últimos dois séculos. Nas imagens, ele deixa muito claro que as melhorias na saúde e o aumento da expectativa de vida da população mundial estão intimamente ligados ao aumento da riqueza dos países. Quanto maior a riqueza, mais saudável e maior a expectativa de vida de uma população.
Uma população é formada de famílias que são formadas por indivíduos. Portanto, a população será tanto mais rica quanto seus indivíduos e famílias o forem.
Ampliando o conceito de riqueza, além do dinheiro, ter tranqüilidade nos trará felicidade. Ter como prioridade a certeza de que seu filho, você e toda sua família terão, para sempre, um teto e boa comida, atendimento médico adequado quando for necessário e uma terceira idade com o mesmo padrão de consumo de seus melhores dias na ativa, pode não ser sinônimo de felicidade, mas, sem dúvida, é premissa para afastar muitas tristezas de sua vida.
Autor: Mauro Calil é palestrante, educador financeiro e autor do livro “A Receita do Bolo” – www.calilecalil.com.br
Fonte: Note! Assessoria de Comunicação - www.notecomunicacao.com.br
Em minha opinião, para corrigirmos a expressão e realmente explicarmos o sentimento comum da sociedade moderna, dependente do dinheiro, deveríamos dizer: “Não é o dinheiro que traz felicidade, mas sim a falta dele que traz TRISTEZA”. E quão triste é viver sem dinheiro.
Um surrado e-mail, passado naquelas correntes que disseminam azar pela rede caso o receptor não remeta a mais cinco, 10 ou mais pessoas no espaço máximo de 15 minutos, diz que o dinheiro pode comprar o colchão, mas não o sono; o sexo, mas não o amor; a comida, mas não o alimento; o livro, mas não a sabedoria; o atendimento médico, mas não a saúde; e por aí vai.
Tudo isso é verdade e só reforça a necessidade da correção que proponho ao ditado. Veja o irrefutável caso da saúde. Tendo como premissa que o dinheiro compra atendimento médico e hospitalar, mas não a saúde. Uma pessoa com recursos disponíveis pode optar pelo atendimento em um hospital como o Sírio Libanês. Já uma pessoa sem um plano adequado ou condições financeira mínimas precisa depender exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).
O mesmo acontece com pessoas de baixa renda que não conseguem garantir um teto e um prato de comida para toda a família. Não é possível ser plenamente feliz quando as dificuldades financeiras não permitem atender às nossas necessidades básicas.
Em Teresópolis-RJ e anos antes em Blumenau-SC, as chuvas fizeram muitas vítimas, dos mais diferentes níveis e classes sociais. No entanto, enquanto as famílias com mais condições financeiras já conseguiram se restabelecer, os mais carentes ainda dependem dos benefícios das esferas governamentais, das doações e ainda moram em abrigos.
Em um vídeo muito interessante disponível no YouTube, o médico Hans Rosling mostra a história do desenvolvimento social do planeta nos últimos dois séculos. Nas imagens, ele deixa muito claro que as melhorias na saúde e o aumento da expectativa de vida da população mundial estão intimamente ligados ao aumento da riqueza dos países. Quanto maior a riqueza, mais saudável e maior a expectativa de vida de uma população.
Uma população é formada de famílias que são formadas por indivíduos. Portanto, a população será tanto mais rica quanto seus indivíduos e famílias o forem.
Ampliando o conceito de riqueza, além do dinheiro, ter tranqüilidade nos trará felicidade. Ter como prioridade a certeza de que seu filho, você e toda sua família terão, para sempre, um teto e boa comida, atendimento médico adequado quando for necessário e uma terceira idade com o mesmo padrão de consumo de seus melhores dias na ativa, pode não ser sinônimo de felicidade, mas, sem dúvida, é premissa para afastar muitas tristezas de sua vida.
Autor: Mauro Calil é palestrante, educador financeiro e autor do livro “A Receita do Bolo” – www.calilecalil.com.br
Fonte: Note! Assessoria de Comunicação - www.notecomunicacao.com.br
Dinheiro e Felicidade
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