Uma boa ideia é o começo para se chegar a um bom invento. Conhecimento e investimento financeiro são necessários para o seu desenvolvimento e o produto, pronto e comprovadamente bom, dificilmente não tem aceitação garantida no mercado. Entretanto, para que seu idealizador garanta o retorno de seus investimentos, precisa patenteá-lo.
“Primeiramente deve ser considerado que a patente nada mais é do um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, concedidos pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação”, explica João Paulo Maranhão, membro do escritório Katzwinkel & Advogados Associados.
Segundo o especialista, para se registrar uma patente, o autor deve revelar, perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (IPNI), todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente, sendo que, após os trâmites legais, respeitadas as condições de novidade, será expedida uma carta-patente ao titular do pedido perante o INPI. “Esta carta patente é o documento hábil para comprovar a titularidade da patente, por exemplo, de um bem, desenho ou invenção. Com esta carta em mãos, o titular poderá, ao invés dele próprio fabricar sua invenção, licenciá-la a terceiros para que os mesmos possam explorá-la”, completa.
Em Curitiba (PR), a Neodent, maior empresa de implantodontia da América Latina, também procura registrar as suas criações. A marca “Neodent” está registrada em 26 países e, atualmente, a empresa possui 16 pedidos de patentes em análise e 19 desenhos industriais registrados.
Já a Techno Training - pioneira no desenvolvimento de plataformas vibratórias no país e única a fabricar produtos no Brasil com selo INMETRO – resolveu patentear seus produtos após anos de pesquisa e desenvolvimento. Diferentemente dos concorrentes, hoje a empresa desenvolve seus produtos com vibração gerada por eletro-imã, oferecendo mais benefícios aos usuários e menos riscos à sua saúde. “Com um conceito totalmente inovador de vibração, a Techno Training Pulse Vibe tem baixo consumo de energia elétrica, grande eficiência nas atividades e ótimos resultados”, conta Alexandre Giraldi, educador físico e diretor industrial da empresa.
Fonte: Lide Multimídia – Assessoria de Imprensa - www.lidemultimidia.com.br
Da cabeça para o papel - a importância de patentear os direitos de uma ideia
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